Esselunga e o anúncio com a menina e seus pais são ultrajantes. E se eles fossem gays? – Notícias Cristãs

Uma história comovente, como um anúncio da conhecida marca de supermercados Esselunga. Vemos uma menina que, enquanto fazia compras com a mãe, compra um pêssego. Então a menina, claramente filha de pais separados ou divorciados, conhece o pai e lhe dá aquela mesma fruta, dizendo-lhe que é um presente da mãe, na tentativa de reuni-los novamente.

Céu aberto! Indignação, polêmica e críticas choveram sobre Esselunga. Há quem discuta a escolha de “explorar” as emoções de uma menina cujos pais estão separados. Certamente a escolha da conhecida marca de supermercado foi original e não óbvia, mas nos perguntamos: e se tivesse sido a mesma história comovente, mas com um tipo de “família” “diferente”?

E se os pais fossem dois homens ou duas mulheres? E se a principal preocupação da menina não fosse a reaproximação dos pais, mas a sua própria mudança, talvez de “identidade”? E se houvesse referências claras à fluidez, relacionamentos fluidos e assim por diante no comercial? Teria havido a mesma indignação pela “exploração” da menina, da família e de suas emoções?

As perguntas são obviamente retóricas porque sabemos bem que nunca teria havido indignação social para uma “família LGBT”, enquanto tudo o que diz respeito a uma família composta por um homem e uma mulher, mesmo que separados ou divorciados, deve ser criticado e visto como uma exploração vergonhosa.

Para nós, porém, parece-nos oportuno aplaudir aqueles que não só tiveram a coragem de enfrentar algo difícil e complicado como o divórcio ou a separação do ponto de vista dos filhos, mas também tiveram a coragem de colocar em cena uma verdadeira família, formada por um homem e uma mulher, com sua filhinha e sem acréscimos modernistas e fluidos.

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