Horóscopos? Não, obrigado – Notícias Cristãs
3 de novembro de 2023“Professor, você não acredita em horóscopos e então acredita em Deus”: Este artigo nasceu do desconforto gerado por essa afirmação de um de meus alunos.
Desconforto, porque, apesar do nível de conhecimento e cultura de que a nossa sociedade se vangloria, surpreende (no sentido negativo) a confusão sobre a atribuição de pesos e valores a algumas áreas. A fé e a astrologia, na verdade, não estão no mesmo nível!
Independentemente de você ser crente ou não: previsões sobre a vida dos indivíduos feitas com base em determinadas posições e configurações dos astros em um determinado momento eles não podem comparar ao maravilhoso e orgânico plano de salvação de Deus para a humanidade apresentado de forma estruturada através das Escrituras.
Mesmo falando filosoficamente, estas são questões claramente incomparáveis.
Previsões erradas
Como sempre, na proximidade de uma nova revolução completa da Terra em torno do Sol, os horóscopos para o novo ano multiplicam-se com esperanças e supostos avisos sobre os assuntos individuais de mulheres e homens.
Fazendo uma simples pesquisa na web, você pode ver imediatamente o que aconteceu no final de 2019 os horóscopos para 2020 revelaram-se completamente errados e as previsões seguiram em direcções opostas à realidade devido à pandemia de Covid-19 e aos vários confinamentos que forçaram uma grande parte da população mundial a entrincheirar-se nas suas casas.
Realizando então uma comparação precisa das várias previsões astrológicas dirigidas à mesma pessoa, mas extrapoladas de fontes diferentes (como dois ou mais jornais, sites “especializados” ou aplicações dedicadas que infelizmente são muito difundidas entre os muito jovens), você pode ter uma prova de‘discrepância de certos perfis, que muitas vezes são tão vagos e genéricos que você ainda pode se encontrar lá, independentemente da especificidade do seu zodíaco (leia o significado do Efeito Barnum ou Forer).
A este respeito, deve-se lembrar que os signos do zodíaco, ou seja, aquele conjunto de constelações pelas quais o Sol passa em seu aparente movimento anual observado da perspectiva terrestre, não são doze, mas treze, sendo Ophiuchus ou Serpentário um signo não contemplado por aqueles, há alguns milênios, ele havia vislumbrado essas figuras animais, humanas e fantasiosas, projetadas na abóbada celeste: bem, claro, ninguém gosta de ser do signo de Ophiuchus!
Horóscopos não têm validade científica
Observar o céu foi uma das atividades mais antigas que o homem realizou. Ver nos movimentos complexos dos corpos celestes, nas suas posições em relação a um determinado evento (como o nascimento), alguma influência nos assuntos humanos tem sido um exercício que tem mantido muitas mentes ocupadas ao longo dos séculos, proporcionando muitos ganhos aos seus promotores. Não é de surpreender que ainda hoje eu‘astrologia (que não é uma ciência) é confundida com l‘astronomia (que na verdade é uma ciência): um sufixo diferente que demarca um abismo em termos de abordagens e capacidade de análise da realidade.
Na verdade, já durante os anos da Revolução Científica, período que começou em 1543 com a publicação da obra de Copérnico sobre o heliocentrismo, os cientistas abandonaram a prática de preparar horóscopos, reconhecendo o‘infundada do ponto de visualizar físico e matemático.
Além disso, no século II a.C., um astrônomo, Hiparco de Nicéia, descobriu um fenômeno complexo chamado “precessão dos equinócios”, um movimento lento da Terra devido a pequenas, mas inexoráveis, contribuições da força da gravidade que se tornaram significativas ao longo dos milénios.
Graças ao conhecimento desta precessão, hoje podemos compreender facilmente que os pontos de referência celestes se moveram ao longo dos séculos, como a estrela que nos mostra o Norte (atualmente a Estrela Polar). Conhecendo este fato científico, em outras palavras, temos certeza de que as estrelas que formam o pano de fundo do movimento aparente do Sol mudam com o tempo e os signos do zodíaco do passado não coincidem com os atuais.
Muitos jovens ficam extremamente surpresos ao notar que as suas “certezas” sobre pertencer a um determinado signo (e afinidades coloridas) eles desmoronam em poucos minutos a partir de um simples software de simulação do céu que reproduz a configuração exata das estrelas no momento do seu nascimento!
Ver é crer”! Sem mencionar os experimentos que refutam qualquer correlação entre personalidade e mapa astral (Carlson, “Um teste duplo-cego de astrologia”, 1985, Natureza).
Não: os horóscopos não têm validade científica!
Conselho bíblico
Numa época em que os povos caldeus sacrificaram a vida dos seus filhos ao deus Moloch, os israelitas receberam indicações precisas do Senhor sobre práticas marcadamente erradas:
“Não se ache entre vocês alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, nemE aquele que exerce adivinhação, nE astrólogo, mE quem prevê o futuro, nE mágico”(Deuteronômio 18:10).
Bem à frente de seu tempo, Deus havia avisado Seu povo de confiar em pessoas que não estavam fazendo o seu melhor.
A escolha dependia confiança em Deus acima do sentimento comum de‘era.
“Vocês serão irrepreensíveis para com o Senhor, seu Deus; desdeE aquelas nações que vocês derrubarão, ouçam o astrólogos e para videntes. Para vós, porém, o Senhor vosso Deus não é permite”(Deuteronômio 18:13-14).
O imperativo “ele não permitirá isso a você” pode soar excessivamente peremptório aos nossos ouvidos modernos, mas em toda a Bíblia o Senhor não faz nada além de forneça-nos informações para nosso próprio bem, além do que nos parece conveniente naquele momento específico. Na época de Moisés não se conheciam muitas noções de mecânica celeste nem se tinha a possibilidade de realizar estudos comparativos, mas o povo de Israel tinha que evitar perder tempo, recursos econômicos e mentais para perseguir o que poderia ser biblicamente definido como vaidade , isto é, vazio de questões dignas de nota! Ter fé não significa confiar cegamente no acaso ou no destino, mas tenha a confiança Que Deus dirigirá a vida de uma pessoa para o que podemos definir como l‘Ótimo!
Nos versículos seguintes, em Deuteronômio, encontramos detalhadamente Quem devemos ouvir:
“Para vós o Senhor vosso Deus suscitará entre vós, entre vossos irmãos, um profeta semelhante eu mesmo; você vai ouvi-lo!” (Deuteronômio 18:15)
Falamos de Jesus, de Aquele que traz a verdadeira certeza da Vidaclareza de perspectiva, um futuro eterno, o descanso que muitas vezes se busca em práticas fúteis e até prejudiciais:
“Venha para mim, todos vocês Que você está cansado e sobrecarregado, e eu lhe darei descanso”(Mateus 11:28).
O resto de Jesus também é calma comparado com‘inquietação de‘alma que tenta encontrar respostas em atividades que levam ao empobrecimento, não apenas económico.
Deus não obrigará a humanidade a fazer o que não quer, mas deixará a todos a possibilidade de exercer o livre arbítrio e também a plena faculdade de errar. O Senhor, porém, não quer que cometamos erros e, portanto, Seu convite permanece o mesmo sempre:
“Meu filho, me dê seu coração e seus olhos pegar prazer em meu caminhos”(Provérbios 23:26).
Existem muitos ladrões (físicos, intelectuais, espirituais) em nossas vidas que podem roubar, matar e destruir, mas Jesus lembrará a quem quiser ouvir que: “…Eu vim porqueE tenha vida e tenha-a em abundância”(João 10:10).
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