O paralelismo pecaminoso que Jesus teve que negar – Christian News
23 de novembro de 2023Penso em uma passagem da Bíblia que se adapta muito bem aos dias de hoje. A passagem é relatada no Evangelho de Lucas no capítulo. 13:
“Naquele mesmo tempo, alguns se apresentaram para contar-lhe sobre aqueles galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos seus sacrifícios. 2 Tomando a palavra, Jesus respondeu: «Pensas que aqueles galileus eram mais pecadores do que todos os galileus, por terem sofrido tal destino? 3 Não, eu lhes digo, mas se vocês não se converterem, todos vocês perecerão da mesma forma. 4 Ou pensas que aqueles dezoito, sobre os quais caiu e matou a torre de Siloé, foram mais culpados do que todos os habitantes de Jerusalém? 5 Não, eu lhes digo, mas se vocês não se converterem, todos vocês perecerão da mesma maneira”.
Aqui é Jesus quem corrige a falsa ideia de que calamidades terríveis são sempre o castigo dos pecados mais escandalosos do que o habitual. Esta crença era antigamente geral entre judeus e gentios. O sentimento de pecado neles deu a tendência de tornar Deus semelhante ao homem, pronto para a ira, vingativo em infligir castigos, seguidor da regra: “olho por olho, dente por dente”, levou-os a acreditar que mais quanto mais terríveis as calamidades que se abateram sobre um indivíduo ou um povo, mais grave deve ter sido a culpa por eles cometida.
Temos a prova da prevalência desta falsa ideia entre os judeus no anúncio aqui feito a Jesus do traiçoeiro massacre, por ordem de Pilatos, de alguns galileus que tinham subido a Jerusalém para fazer sacrifícios. Falando deste facto, Jesus acrescenta outro, que os judeus sem dúvida colocaram na mesma categoria, ou seja, a queda fatal da torre de Siloé para muitas pessoas. Ambos os fatos são silenciosos na história da época. Jesus não diz que aqueles galileus e aqueles habitantes de Jerusalém não eram pecadores, mas diz que o julgamento popular sobre estes factos é erróneo; declara que as vítimas destas duas catástrofes não eram maiores pecadores do que as que as precederam; que outros mais merecedores de um fim cruel e miserável do que eles também foram poupados; e termina exortando seus ouvintes a se arrependerem sem demora, para que não pereçam igualmente, seja nos julgamentos que pairavam sobre Jerusalém naquela época, ou em qualquer caso, no último dia.
Hoje, relendo esta passagem da Bíblia pela enésima vez e, fazendo uma comparação com os tempos de hoje e com os crentes de hoje, o Espírito Santo me fez entender uma verdade absoluta QUE NEM TODOS os evangélicos HERDARÃO O REINO DE DEUS!
Por que eu digo isso?! Quantas vezes, queridos, nos “inflamos” dizendo que “nascemos de novo” simplesmente pelo fato de termos celebrado o nosso batismo nas águas e depois talvez ter recebido o batismo do Espírito Santo…? Legal, né? Já nos sentimos como se estivéssemos no céu. Embora muitos de nós talvez não façamos a vontade de Deus e não entendamos que os frutos do arrependimento são necessários. Eles vão aos cultos, aquecem uma cadeira, gritam “Glória a Deus”, mas não participam das atividades da Igreja. Não evangelizam, não cuidam dos necessitados, não trabalham pelo reino de Deus! A verdade é que NÃO SOU IGREJA! Eles não têm o espírito da Igreja! E se não são a Igreja, como podem ser salvos se não são A NOIVA DE CRISTO?
Sentimo-nos salvos porque um dia o pastor ou pregador de plantão orou por nós e nos fez repetir uma “oração de salvação” que, em vez disso, tivemos que orar de coração, em vez de repeti-la como uma ladainha. Mas acreditamos que somos salvos… também com base na comparação pecaminosa que temos com outros crentes ou não-crentes:
“Você viu aquele irmão? cometeu (adultério! Roubado! ou fofocado!) Não, estou salvo! Eu não sou como ele/ela! Eu não comento adultério! Eu não roubo”,……….. quando em vez disso, aquele mesmo irmão ou irmã mata com a boca quando fala dos outros!
Para ser salvo você deve ser a NOIVA DE CRISTO. A esposa é pura, ela é santa e cuida dos assuntos do marido até que Ele volte para casa!
Agora é verdade que a disciplina é necessária na igreja, mas neste post quero destacar o sentimento hipócrita que às vezes habita em cada um de nós e que Jesus teve que negar aos judeus de seu tempo que tinham essa crença.
Que Deus nos livre deste espírito e que o Espírito Santo nos convença quando somos dominados por esta atitude.
Jesus disse: “Nem todos me dizem: “Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus”
Deus nos abençoe
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