O MISTÉRIO E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO – Christian News
28 de dezembro de 2023De Roberto Bracco – Quantas vezes o Senhor Jesus exortou seus discípulos a orar? Por que a oração ocupou um lugar tão importante na vida e nos ensinamentos do filho de Deus? Você já se fez essas perguntas? Cada cristão deveria perguntar-se e responder-lhes e, ao fazê-lo, perceberia que não é perfeitamente fiel à vontade divina na prática da oração.
Exorto, portanto, todos os leitores a ler e meditar sobre todas as passagens do Evangelho que são úteis para responder às duas questões muito importantes apresentadas acima. A leitura e a meditação revelarão coisas muito importantes e úteis para você em sua vida cristã.
Por que ainda meditar sobre o tema da oração? Acredito que um tema tão profundo seja inesgotável e, portanto, acredito que torná-lo objeto de meditação diária não é excessivo. Poderíamos meditar todos os dias, poderíamos ler alguma passagem das Escrituras todos os dias e todos os dias poderíamos ouvir um sermão sobre oração, sem nunca podermos dizer: “Agora sei tudo sobre oração e sobre oração”.
A oração revela-se no estudo bíblico mas, sobretudo, na prática e quanto mais se revela, mais percebemos que necessitamos de novas revelações em torno dela. Não só se revela no sentido de que a cada dia passamos a conhecer melhor, praticando-o, como Temos que fazer isso, quando devemos fazê-lo, e não só se revela mostrando-nos cada vez mais claramente o que representa para o cristão e o que pode dar ao cristão, mas podemos dizer que se revela em mil aspectos inesperados e com um mil benefícios inesperados.
Talvez por isso os grandes mensageiros do Evangelho que dedicaram as suas energias ao ministério da oração sentiram a necessidade absoluta de se entregarem cada dia mais à sua realização. Ao saciarem a sede em oração, sentiram a sede aumentar. A revelação fez com que sentissem a necessidade da revelação e por isso quiseram praticar o ministério de mil experiências, de mil bênçãos cada vez mais profunda e intensamente.
Não é possível citar todos os testemunhos da história, porque não é possível ilustrar as infinitas revelações que os homens de Deus tiveram a respeito da oração, mas por que não mencionar os grandes evangelistas que descobriram que a oração, sobretudo a oração, os fez perceber o a verdadeira compaixão de Cristo por aqueles que vivem longe da cruz? Por que não dizer dos grandes pregadores que descobriram que somente da oração recebiam os temas de seus sermões e a virtude de pregá-los? Por que não falar dos grandes atletas do Evangelho que através da oração encontraram o caminho para amar cada vez mais simplesmente o Santíssimo Salvador?
A oração revela-se e mostra-se como professora e geradora de amor, perdão e humildade. A oração revela-se e mostra-se fonte de coragem, de esperança e de fé. Mas isto não é tudo todos oração. As coisas descritas nos falam sobre alguns aspectos disso, mas não o ilustram completamente. Por que então tantos cristãos e, infelizmente, tantos líderes de igrejas não se preocupam em se dedicar totalmente a um ministério tão rico em bênçãos?
Porque não pensam que a oração seja tão profunda na sua essência espiritual e vêem-na apenas como um ato de adoração e um formalismo quase vazio. Tendo completado as orações sugeridas pelo costume e alcançado o fervor normal de cada momento de oração, pensam ter conhecido toda a riqueza da oração.
Mas que estes cristãos respondam às duas perguntas iniciais: porque enquanto meditarem para responder compreenderão o quanto erraram na avaliação da oração. Compreendendo, orarão mais, muito mais.
É sempre possível orar muito mais do que você ora? Sim! Todo mundo tem muito tempo que infelizmente gasta em vão; todos têm tempo que infelizmente gastam em descanso supérfluo; ao adicionar esses recortes ou períodos de tempo, às vezes são formadas horas. O Senhor quer que passemos essas horas em oração.
Todos, todos nós temos que orar muito, mas acima de tudo os líderes da igreja devem se entregar literalmente a este ministério porque as bênçãos que dele puderem receber serão bênçãos e riquezas para as igrejas nas quais desenvolvem a sua atividade.
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