A RECUSA DA NARCOSE – Notícias Cristãs
2 de setembro de 2023i Cristian Nani, diretor de Portas Abertas na Itália
BEM-AVENTURADOS OS OUSADOS – PARTE 4
E quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa “lugar da caveira”, deram-lhe para beber vinho misturado com fel; mas Jesus, tendo provado, não quis beber. (Mateus 27:33-34)
Recentemente concentrei-me neste estranho gesto de Jesus, porque segundo os historiadores essa oferta não era mais maldade. O crucificado foi submetido a uma morte terrível. Mas a prática desta tortura em Jerusalém era diferente do costume romano, devido a 2 pedidos feitos pelos judeus e aceites: o uso de uma espécie de tanga para cobrir a nudez e a oferta desta bebida que entorpecia o condenado. que viveu o tempo da forca em estado de semiconsciência ou menos lucidez.
Jesus deve ter tido uma sede insuportável, provou, entendeu o que era e rejeitou.
Recuse um narcótico em essência. Foi-me apontado que ele não o faz por masoquismo, embora alguns possam construir significados sobre o seu “querer sentir toda a dor do pecado”. Pode-se dizer que ele também faz isso por seja claro. Se ele tivesse perdido a consciência ou a lucidez, não teria dito palavras como:
Pai, perdoe-os porque eles não sabem o que fazem (Lucas 23.34)
Em verdade te digo que hoje você estará comigo no paraíso (Lucas 23.43)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste (Mc 15,34)
Está consumado (Jo 19.30)
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23,46)
Pensemos na morte de Jesus SEM estas palavras… na morte de Jesus sem o decreto explícito do perdão; sem a esperança expressa do céu; sem o grito de angústia que expressa toda a nossa angústia; pensemos na sua paixão sem que “está consumado” e sem a entrega de si mesmo ao Pai…
Não, Jesus não poderia perder a lucidez.
Então você precisa de um recusa da narcoseuma recusa de viver anestesiado por mil prazeres, tentações e fugas, numa fuga perpétua do sofrimento, o que é necessário é um olhar claro e adulto sobre a vida, toda a vida, incluindo o sofrimento, não um carpe diem mas um olhar pleno e abundante carpa vital.
Não precisamos fugir dos nossos desertos, porque Jesus nos ensinou isso em suas tentações: o deserto não é a sua derrota, e o deserto não é só jejuar, é comer melhorpor isso respondeu ao tentador: “O homem não viverá só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. No deserto há maná. No sacrifício há comida melhor.
Não fujamos do servo sofredor! Não vamos fugir do custo do discipulado!
Caso contrário ofereceremos ao mundo um Jesus tão pequeno como uma pílula de ibuprofeno.
Jesus não nos anestesia.
Jesus nos desperta para uma vida nova, abundante, em todas as suas facetas, até eterna!
Nele temos esperança definitiva.
Nele somos filhos de Deus.
Somos servos do REI.
Nós somos abençoados. E ousado.
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