Buscando a Deus – Notícias Cristãs
1 de novembro de 2023Meu nome é Stefania, nasci em uma família de fé cristã evangélica pentecostal e por isso desde cedo recebi ensinamentos e princípios morais baseados na palavra de Deus. Meus pais frequentavam ativamente a comunidade local e sempre baseavam suas escolhas no desejo a Deus. Lembro que em nossa família Deus tinha um papel prioritário até nas decisões diárias. Minha natureza calma e complacente sempre me levou a aceitar tudo, deixando-me arrastar de uma reunião para outra até a igreja.
Na minha pequena realidade de criança, acreditei na existência de Deus, na sua bondade, na sua misericórdia e sabia que o encontraria como um pronto socorro nas dificuldades.
Durante minha adolescência, meu personagem estava tomando forma. Eu era uma garota muito racional e egoísta, amava apenas a mim mesma, minha família e meus amigos mais próximos. Minha relação com Deus continuou de forma bastante mecânica: acreditei Nele, orei a Ele, fui à igreja. Nas dificuldades procurei-O, nos momentos de bem-estar O negligenciei.
Achei que para ser salvo bastava crer que Jesus era o Senhor Cristo, que morreu pelos meus pecados e ressuscitou dos mortos no 3º dia; mas não percebi que meu relacionamento com Deus se baseava simplesmente numa crença mental.
Na prática não tive uma relação pessoal com Deus, não alimentei a minha comunhão com Ele através da oração e da leitura diária da Bíblia.
De alguma forma eu estava procurando a salvação, mas com minhas próprias forças. Pedi a Deus que mudasse meu caráter, mas no final tentei em vão melhorar. Continuei a mesma garota de sempre: orgulhosa e egoísta.
Eu sabia quem era Deus em um nível teórico, mas não tinha experimentado nada pessoalmente. Quando fui à igreja ouvi pessoas testificarem de um Deus que transformou, que mudou e vi essas pessoas felizes em seguir a Cristo. Quando falavam estavam sempre alegres, enquanto eu, apesar de ter tudo, sempre ficava triste por dentro. Não entendia como poderia ser: eu conhecia Deus, mas não tinha a mesma felicidade que eles.
Aos 20 anos minha vida continuou da mesma maneira. A única diferença é que encontrei um emprego, mas isso só alimentou outra das minhas falhas: o materialismo. Sempre fui apegado aos bens materiais, tudo o que tinha era guardado com o máximo cuidado. Quase não emprestei minhas coisas e fiquei muito irritado quando elas estragaram. Finalmente, agora que alcancei a independência financeira, poderia pagar muito mais coisas. Mas, apesar disso, sempre fui infeliz. Assim que alcancei um objetivo material, depois dos primeiros momentos de alegria, ainda permaneci vazio e triste.
Um dia fiquei impressionado com um versículo que diz: “Aproxime-se de Deus e Ele se aproximará de você”. (Tiago 4:8). Se este versículo falasse a verdade, então eu realmente teria que testá-lo! Decidi que isso se tornaria minha diretriz para minha busca por Deus: estava cansado de ter apenas um conhecimento teórico de Deus, queria realmente experimentar Sua presença em mim! Queria criar uma relação pessoal como muitas pessoas ao meu redor tiveram e nas quais eu via a paz e a alegria que sempre desejei.
A palavra de Deus é verdade e, portanto, o versículo que li se tornou realidade.
Comecei a buscar a Deus lendo a Bíblia e orando. Estabeleci um relacionamento pessoal com Deus e, com o passar do tempo, quanto mais Deus se dava a conhecer, mais eu entendia o quanto eu era pecador. Pedi perdão a Deus pelos meus pecados e Deus iniciou sua obra de transformação. Aprendi a amar mais os outros, a dar o devido valor aos bens materiais e a não me preocupar se não tivesse tudo o que queria. Não sou perfeito e muitas vezes caio nos meus pontos fracos, mas agora posso dizer que conheço o Deus verdadeiro e que só graças ao seu sacrifício sou salvo!
Stefania
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