O aborto traz desenvolvimento aos países pobres? Um estudo prova o contrário – Christian News
3 de setembro de 2023O mito do controlo da natalidade nos países em desenvolvimento tem sido promovido há muito tempo como um meio de reduzir as taxas de pobreza e melhorar os resultados económicos das mulheres. Agora, um novo e importante estudo põe de lado esta teoria absurda.
A alegada ligação entre os contraceptivos e a melhoria da vida das mulheres nos países em desenvolvimento tem sido quase universalmente aceite pelas principais organizações filantrópicas ocidentais, governos e instituições de caridade. Esta hipótese é também uma crença fundamental da Fundação Bill e Melinda Gates. “Se não dermos às mulheres acesso a contraceptivos, estaremos prendendo-as num ciclo de pobreza”, disse Melinda Gates em 2018 no Burkina Faso. A Fundação Gates, de facto, há muito que dá prioridade ao acesso à contracepção nos países em desenvolvimento, esperando alcançar 120 milhões de mulheres dentro de poucos anos com “o objectivo a longo prazo do acesso universal ao planeamento familiar voluntário”.
Porque, de acordo com estas teorias, “quando as mulheres e raparigas têm acesso a contraceptivos que lhes permitem tomar decisões informadas, ficam mais livres para viver as suas vidas como quiserem”, lê-se no site do grupo. O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) pensa o mesmo: “O planeamento familiar é fundamental para a igualdade de género e o empoderamento das mulheres, e é um factor chave na redução da pobreza. A falta de contraceptivos para centenas de milhões de mulheres é uma ameaça à sua capacidade de construir um futuro melhor, às suas famílias e às suas comunidades”.
Bem, como mencionado, um novo estudo não encontra qualquer ligação entre o controlo da natalidade e melhores resultados para as mulheres, e estamos, portanto, a desmascarar a verdadeira vontade racista e assassina que impulsiona esta ideia. Conforme noticiado pela revista ‘Time’ em Julho passado, “não foi encontrado qualquer benefício económico ou de saúde a longo prazo” de tais programas contraceptivos e de aborto. O estudo científico foi publicado em julho na prestigiada revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), reexaminando 12 anos de dados sobre mulheres em Matlab, Bangladesh. Dr. Randall Kuhn, principal autor do estudo, reexaminou os dados coletados do estudo 35 anos depois. As 1.820 mulheres que usaram contraceptivos tiveram melhor sucesso e bem-estar do que aquelas que não o fizeram? Não.
As descobertas derrubaram décadas de dogma de desenvolvimento internacional. O estudo não encontrou nenhuma melhoria nos resultados económicos ou de saúde. “Não vemos nenhuma mudança nas perspectivas econômicas. Não vemos mudanças positivas na saúde. A única mudança que vemos é que as mulheres na área de tratamento têm um IMC ligeiramente mais elevado.” Como observa o estudo, também se descobriu que aqueles que usavam contraceptivos estavam às vezes em pior situação do que aqueles que não os usavam.
Obinuju Ekeocha, fundador e presidente da ‘Cultura da Vida África’, levantou sérias preocupações sobre os efeitos negativos da promoção do aborto e da contracepção para as mulheres africanas, lembrando às agências da ONU e às grandes fundações filantrópicas que “uma mulher normalmente em África pede comida, água, cuidados básicos de saúde. E a contracepção continua a ser a última coisa em que ela pensa”, reiterou ela numa entrevista à BBC. O novo estudo realizado pelo Dr. Kuhn e sua equipe de pesquisadores fortalece o argumento de Ekeocha.
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