Roma, chega a moção contra o gênero na escola – Christian News
23 de dezembro de 2023Uma moção para acabar com a doutrinação de género para as crianças de Roma. Este é o propósito de uma articulação Moção apresentada, no Campidoglio, por Fabrizio Santori, da Salvini Premier League. Este é um documento decididamente relevante porque não parte de uma possibilidade ou de uma eventualidade remota, mas, infelizmente, de um perigo concreto e real. «Com nota Prot. nº QM/2023/94907 de 20/10/2023 do Departamento de Escola, Trabalho e Formação Profissional – Direcção de Planeamento, Regulação e Gestão dos Serviços Educativos e Escolares», lemos no texto, aprendemos que «a Administração Capitolina teria enviado aos Diretores dos Municípios, aos Diretores das Direções Socioeducativas, aos Funcionários dos Serviços Educativos e Escolares, bem como aos Grupos Educativos e Colegas Docentes, o novo Plano de Atualização relativo aos três- período do ano 2023/2026, definido no rumo político traçado pela Vereadora das Escolas, Cláudia Pratelli, e contendo o seguinte objeto: “A creche e a creche para combater as desigualdades e construir oportunidades para todos” – Ano letivo».
Comparado a este plano, Santori destaca como contém um lembrete inequívoco: o compromisso de «desconstruir estereótipos de gênero e educar sobre emoções e relacionamentos». Estas palavras, que para aqueles que estão ainda vagamente familiarizados com as questões de género, têm um claro significado ideológico. E que abrem portas a múltiplos riscos. Por esta razão, o representante da Liga Norte apresentou o seu documento, cujo primeiro e principal objectivo é solicitar à Administração que «eliminar dos planos de formação das referidas creches e creches os cursos destinados a promover a ideologia de género e inculcá-la nas crianças dos zero aos seis anos de idade, uma vez que tal interferência da Administração nos planos de formação escolar das crianças é considerada absolutamente inaceitável e perigosos temas tão delicados e “divisivos”, especialmente se dirigidos a alunos tão jovens como crianças em creches e creches, a fim de orientar sutilmente suas pequenas mentes e “abrir”, por assim dizer, ao universo LGBT +».
Agora, sabendo o quanto o Conselho Gualtieri e o próprio Roberto Gualtieri – como ele já escreveu diversas vezes Pró Vida e Família – são propensos à agenda do arco-íris desde as fases iniciais da sua instalação no comando da Capital, é de temer que a Moção de Santori tenha poucas, se não mínimas, hipóteses de sucesso. Contudo, não é como se os documentos políticos fossem escritos e arquivados apenas quando têm probabilidades máximas de aprovação. Na verdade, eles podem até ter um valor do testemunho e da denúncia. E acontece que o documento de Santori, deste ponto de vista, é exemplar e urgente, no sentido em que assinala a urgência de preservar um princípio: o primado educativo das famílias. Um princípio, vale a pena recordar, que está muito claramente enunciado no terceiro parágrafo do artigo 26.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, na medida em que afirma que «os pais têm direito à prioridade na escolha do tipo de educação a dar aos seus filhos».
Segue-se que, vice-versa, todas aquelas vezes em que o Estado ou o aparelho estatal – embora com objectivos aparentemente nobres, como possam parecer os da violência contrastante e da educação no respeito – se dão ao trabalho de ignorar as famílias na sua tarefa educativa, bem, algo está errado. E isso já não acontece nos casos em que, como os bem denunciados por Santori, se estabelece que determinados fins (como o de «desconstruir estereótipos de gênero e educar sobre emoções e relacionamentos») só pode ser sacrossanto. Mas quem disse isso? O Conselho Gualtieri? Elly Schlein? O Arcigay? Orgulho de Roma? Seria interessante saber, dada a certeza granítica e solene com que esta iniciativa costuma ser apresentada como indispensável mesmo para crianças entre os zero e os seis anos. Embora não sejam nada essenciais, pelo contrário. Longe disso.
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