Eutanásia, suicídio assistido, fim da vida.  Termos que é melhor esclarecer – Christian News

Eutanásia, suicídio assistido, fim da vida. Termos que é melhor esclarecer – Christian News

6 de setembro de 2023 0 Por Editor

Dado que para estarmos “na vanguarda” precisamos todos de ter as mesmas ideias (mas não será isto uma forma de ditadura?) sobre o que hoje se chama “direitos civis” (sob pena de sermos acusados ​​de retrógrados, obscurantistas e que pior ele tem, o pior de tudo), pensamos em refletir sobre o significado de alguns termos que identificam esses “direitos” de que tanto falamos.

Estamos particularmente focados sobre o tema quente do fim da vida. Acontece, de facto, que por vezes falamos em eutanásia ou suicídio assistido sem compreender exactamente o que estamos a dizer. Vamos ver com mais clareza.

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“Eutanásia” é uma expressão derivada do grego e significa “doce morte”. Hoje é usado para significar levar uma pessoa à morte, queira ela ou não, com ou sem o consentimento de seus familiares. Mas não deveria ser chamado de “assassinato” tirar a vida de um ser humano?

Agora, esta morte é considerada doce. É isso? Numerosos testemunhos mostram que a agonia daqueles administrados com drogas letais é muitas vezes aterrorizante.

Quanto à expressão “suicídio assistido”, também é enganosa. É claro que não se trata de um suicídio em que uma pessoa tira a própria vida e outros assistem à cena impotentes. É, antes, uma ajuda para morrer, como no caso em que (onde o suicídio assistido é legal) veneno é dado a um homem que o solicita para cometer suicídio.

A diferença com «a hipótese do assassinato da pessoa consentida», como explicamos, «quando é o médico quem mata com uma ação (retirar o respirador) ou uma omissão (deixar de dar comida ou bebida), o que também é legal – por exemplo na Itália, graças à lei do testamento vital»: o procedimento muda materialmente, mas o médico tem a mesma responsabilidade no assassinato e o paciente, aliás “consentindo”, a mesma responsabilidade pela decisão suicida.

E, em tudo isto, estes termos estão continuamente associados à liberdade de morrer com dignidade.

Uma pessoa que opta por acabar com a sua vida morre com dignidade, porque, segundo a lei, a sua vida não valeria a pena ser vivida? Alguém que sente que a sua vida é inútil, que está deprimido ou gravemente doente, escolhe livremente morrer? Alguém que se sente um fardo está livre para morrer? Ou talvez ele não se sinta um pouco obrigado a sair do caminho?

Aqui, então, a verdadeira face destes “direitos” vem à tona e, talvez, o que nos parecia “vanguardista” descobrimos ser extremamente perigoso, mais do que imaginávamos.

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